Hoje decidi escrever uma publicação diferente, sem falar sobre mim ou sobre os meus textos.
Hoje tirei o dia para falar do livro de poesia de Joaquim Saial - "Poemas para a hora de ponta", o qual tive o prazer de ler e reler.
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O livro é composto por 40 peças (poemas) que contêm muito "dramatistmo, humor e sarcasmo". É um livro que vale pelo seu todo e isso, para mim, é o mesmo de dizer que começo a leitura na primeira página, desligo-me do exterior, num ápice chego à última palavra do livro, e desconheço quanto tempo passou. Assim são ou deveriam de ser os minutos de uma hora de ponta.
Bem sei que é muito redutor escolher apenas um excerto do livro para vos mostrar, mas aqui vai:
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SINOPSE
“Poemas para a hora de ponta” apresenta-nos 40 peças que oscilam entre o documental e o fantástico, lirismo discreto e momentos de dramatismo, humor e sarcasmo. É num antigo e assumido gosto do autor pelos textos intensamente americanos de Sam Shepard (sobretudo da sua poesia) e na poética da música (Dylan, Neil Young…), para além da inspiração oferecida por portugueses como Mário-Henrique Leiria, que reside a origem desta variada e sedutora panóplia de produções.
A ode primeira, que faz jus ao título do livro, é acertada abertura para uma poesia de índole urbana (algo lisboeta) em que o autor, uma vez por outra, surge como narrador. Porém, percebe-se que prefere apresentar ao leitor a maior parte das peças como anónimos painéis de fruição, em registo quase cinematográfico, que prendem e fascinam.
Os notáveis desenhos de João Ribeiro entrelaçam-se magistralmente no universo poético que Joaquim Saial nos traz, fazendo desta uma obra inesperada e assaz convidativa, afinal passível de ser lida a qualquer hora… até na hora de ponta.
Caso esta obra desperte o vosso interesse, aqui deixo o link do Livro disponível no site da WOOK.