O contágio começa
quando nos deixamos
contagiar;
e a vida
em todos os seus dias
é um conjunto
de epidemias.
Não há como fugir.
É lavar as mãos
contra quem nos quer mal
e é abraçar,
apertar
e beijar
quem queremos amar.
Poema de Ricardo Jorge Claudino,
publicado a 30/01/2021 no jornal Tribuna do Alentejo