solto-me na imensidão
que mergulha os meus olhos
sobreiros caminhando pelo tempo
rebanhos na azáfama do dia
campos dourados de trigo
dão luz a quem lhes dá vida
sei que aqui estou
quando os horizontes
se cruzam com a origem
todas as histórias têm um lugar
este é a liberdade
na grandeza do Alentejo
onde o olhar beija a saudade.
Poema de Ricardo Jorge Claudino,
publicado a 25/06/2021 no jornal Tribuna do Alentejo